Gênesis 2: 7.
“Então, formou o SENHOR DEUS ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.
Falar sobre a morte sem ter passado por esta experiência, não é coisa fácil. Muitos têm curiosidades sobre o tema; querem saber o que acontece depois da morte, e até criam ideias e perspectivas e apresentam suas teorias como verdade absoluta, no entanto, ninguém quer morrer para provar suas ideias.
A única fonte confiável é o Criador da vida. Ele apresenta todas as respostas, só precisamos consulta-lo. Então buscaremos no Livro Sagrado as respostas tão fundamentais, com as quais encontraremos esperança.
Que materiais foram utilizados por Deus para a criação do Homem? O pó, ou barro, com o qual formou um boneco, então lhe soprou o fôlego da vida. Deus poderia ter criado o homem da mesma forma como aos animais. O fôlego é o mesmo (Eclesiastes 3: 19-20), tanto homens quanto animais tem a mesma fonte de vida; Deus, entretanto, formou o homem com Suas próprias mãos, e carinhosamente soprou em suas narinas o fôlego, tornando-se uma “alma vivente”.
Isto nos faz pensar: O homem tem uma alma, ou, ele é uma alma? A resposta faz toda a diferença.
O texto informa que o homem se tornou, foi feito, alma vivente. Deus o fez uma alma, e não, lhe deu uma.
Nesse caso não há distinção entre uma coisa e outra. O Homem é indivisível, é completo: Corpo e mente. Um não existe sem o outro. Não há uma entidade dentro do ser humano, que sai do corpo quando morre. Ao contrário, ao morrer, morre por completo.
“Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. Ezequiel 18: 4.
O homem é pecador e é mortal. “A alma que pecar, essa morrerá”. “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Romanos 3: 23. “O salário do pecado é a morte”. Romanos 6: 23.
Quando a Bíblia faz referência à “alma”, está se referindo á pessoa humana. A criatura que saiu perfeita das mãos do Criador. Ao pecar, tornou-se mortal. A única esperança está no próprio Deus, que se tornou humano, assumiu nosso lugar, para restaurar-nos à condição original, como filhos.
Por Lindomar Spíndola Rodrigues
