A nova terra: Três motivos para Deus destruir o planeta

A NOVA TERRA: TRÊS MOTIVOS PARA DEUS DESTRUIR O PLANETA TERRA

PARTE III – QUEBRAM A ALIANÇA ETERNA – ISAIAS 24: 5 – 6.

Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela se tornam culpados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão”.

É incontestável a ideia de que este planeta está caminhando para o seu final. Mesmo que não se autodestrua por meios naturais, ou por uma terceira guerra mundial; por uma pandemia mais catastrófica que o COVID-19, ou pelo aquecimento global, com consequente derretimento das geleiras nos polos; ou pela poluição exacerbada e a contaminação das fontes; por secas ou enchentes; enfim, são tantas as formas com o que este planeta pode chegar ao fim! 

A boa notícia das Escrituras é que nada disso será motivo para o fim. Apesar de que, toda ação humana seja voltada para sua autodestruição, é apenas motivo, não o fim em si mesmo. A destruição final será uma ação de DEUS.

O SENHOR tem basicamente três grandes motivos para destruir este planeta e extinguir a humanidade que o contamina. 1- Transgridem as leis; 2- Mudam os estatutos e 3- Quebram a aliança eterna. Nossa pesquisa será sobre o terceiro.

“Quebram a aliança eterna” – Quebram- O verbo está no plural- implica: eles quebram. Aqui tem o sentido de transgredir, violar, suplantar. Os homens transgridem as leis, e, achando pouco, também mudam os seus estatutos (mandamentos). Além de transgredir e mudar Sua Lei, agora, o Homem vai bem mais além. Viola o que há de mais sagrado na Lei: Quebra a Eterna Aliança.

Eterna: A Lei de Deus é o reflexo do Seu caráter e do Seu governo. Ele afirma: “Porque Eu, O SENHOR, não mudo; por isso não sois destruídos, ó filhos de Jacó” Malaquias 3: 6. – Jesus afirmou categoricamente que não veio para mudar, revogar ou destruir, mas para cumpri-la (Mateus 5: 17 – 19). A Lei é o pacto de DEUS; o Seu compromisso de proteção para com os homens. Portanto, Sua Lei e Seu compromisso são eternos.

ALIANÇA- Quando Deus ordenou a Moisés que fizesse um santuário, para que habitasse no meio do Seu povo (Êxodo 25: 8 – 9), deu o modelo conforme o original. O Apóstolo Paulo informa que Jesus entrou neste santuário celestial, o original, não feito por mãos humanas, após Sua ressurreição e ascensão.

Moisés, seguindo o modelo, fez o santuário com três compartimentos: 1- Pátio, parte externa do santuário, onde os animais para oferta eram sacrificados. 2- Lugar santo, onde acontecia a intercessão diária em favor do povo, através dos sacrifícios que apontavam para o Messias. 3- Lugar santíssimo, onde acontecia a intercessão anual, no dia da expiação, que apontava para o ministério celeste do Messias como Advogado e Juiz, sendo este, o original no céu, ou seja, o próprio trono de DEUS.

No lugar santíssimo, estava a arca da aliança. Também conhecida como a arca do Testemunho, que era um baú feito de madeira de acácia e recoberto de ouro puro (Êxodo 25: 10 – 16). Sobre a arca estava o propiciatório e dentro dele, estava o Testemunho, que eram as tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus (Êxodo 25: 21; 31: 18).

Propiciatório: “A palavra traduzida por propiciatório vem de uma raiz que significa “cobrir”, ou seja, “perdoar” o pecado. Ele representava a misericórdia divina. Era de “ouro puro”, indicando que a misericórdia é o mais precioso dos atributos divinos. Seu lugar em cima da lei, assim como a misericórdia transcende a justiça (Salmos 85: 10; 89: 14). A arca com sua justiça e o propiciatório com sua misericórdia eram necessários para revelar plenamente a maneira como Deus age com os seres humanos. A misericórdia sem a justiça é sentimentalismo débil, que subverte toda a ordem moral. Por outro lado, a justiça sem misericórdia é severidade moral, impecável na teoria, mas revoltante a Deus e aos homens”. A arca e o propiciatório constituíam o coração do santuário. Acima do propiciatório está o shekinah, símbolo da presença divina. “As tábuas da lei dentro da arca testificavam o fato de que o reino de Deus está fundado num padrão imutável de justiça (Salmos 97: 2), o qual é mantido até mesmo pela graça divina”. (CBASD, pág. 686).

A “arca” era chamada de arca do testemunho por que era o depositório do Testemunho, as tábuas de pedra contendo os mandamentos. Então, se o santuário e tudo o que nele continha era cópia do verdadeiro, subentende-se que no santuário celestial, no lugar santíssimo, o trono de Deus, está à arca da aliança original, contendo as tábuas da Lei com a qual Deus rege o universo de eternidade a eternidade.

Resguarda o Testemunho, sela a Lei no coração dos meus discípulos” Isaias 8: 16. – “Sela a Lei no coração”. Deus tem um selo, e este se encontra na Sua Lei. Um selo real tem três características: 1- O NOME DO LEGISLADOR; 2- A FUNÇÃO DO LEGISLADOR; e 3- SUA JURISDIÇÃO. Quando vamos para a Lei de Deus, percebemos que há somente um entre os mandamentos que têm estas características, constituindo-se como selo, ou, o sinal de DEUS.

O quarto mandamento diz: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu DEUS; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou”.

  1. NOME: SENHOR DEUS;
  2. FUNÇÃO: CRIADOR;
  3. JURISDIÇÃO: OS CÉUS E A TERRA.

O mais importante é ver que o próprio Deus o identifica como sendo o seu sinal (selo), que o identifica com Seu povo, ao tempo que também identifica Seu povo. Veja:

Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente guardareis os MEUS SÁBADOS; pois é SINAL entre mim e vós nas vossas gerações; para que SAIBAIS QUE EU SOU O SENHOR, QUE OS SANTIFICA” Êxodo 31: 13 (ênfases acrescentadas).

Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por ALIANÇA PERPÉTUA nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é SINAL PARA SEMPRE; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento” Êxodo 31: 16 e 17 (ênfases acrescentadas).  

Também lhes dei os MEUS SÁBADOS, para servirem de SINAL entre mim e eles, para que soubessem que EU SOU o SENHOR que os santifica… Santificai os MEUS SÁBADOS, pois servirão de SINAL entre mim e vós, para saibais que EU SOU o SENHOR, vosso DEUS” Ezequiel 20: 12 e 20 (ênfases acrescentadas).

Não é necessário ir muito longe, nem ser um gênio, para entender a importância deste mandamento e deste dia, para Deus. Tanto que Ele incluiu na referência de Isaias 24: 5 e 6, como o terceiro e principal motivo porque vai destruir este planeta. Porque “quebram a aliança eterna”. Vale a pena reavaliarmos nossos conceitos e pré-conceitos, pois, é nossa vida eterna que está na balança.

Por Lindomar J. M. Spíndola Rodrigues

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