Drone consegue transportar rim para cirurgiões nos EUA pela primeira vez

PARC drone© Fornecido por Unilogic Media Group Ltda PARC drone

Uber dos órgãos. É assim que está sendo chamado o drone que conseguiu transportar um rim para cirurgiões da Universidade de Maryland Medical Center na última semana. É a primeira vez que a entrega de órgãos é realizada com um equipamento de aviação, de acordo com pesquisadores de Maryland.

Em vídeo publicado pela universidade, os profissionais envolvidos no processo comemoraram a entrega bem-sucedida. A Universidade de Maryland não deu detalhes sobre o transporte – não sabemos a quantidade de quilômetros percorrida pelo drone nem o tempo gasto, por exemplo.

O transporte de órgãos é uma tarefa extremamente sensível, uma vez que eles só permanecem viáveis por um curto período de tempo. Usando um drone, teoricamente, os médicos podem contornar o tráfego e outras complicações potenciais.

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“É um grande passo para reinventarmos o modo como o atual sistema de entrega de órgãos funciona”, disse um dos pesquisadores da universidade “Pode demorar um tempo [para viabilizar o novo meio de transporte], mas este é o primeiro passo. Podemos ajudar muitas pessoas assim”.

O drone utilizado na “missão” não foi qualquer veículo de entrega. O equipamento era capaz de monitorar critérios vitais, como a temperatura do rim em tempo real. Ele também foi equipado com hélices de backup, baterias duplas e um paraquedas para proteger sua entrega.

O professor assistente de cirurgia na Universidade de Maryland, Dr. Joseph Scalea, disse em comunicado que a tecnologia permitiria que os pacientes fossem implantados com órgãos mais “marginais” – aqueles que não seriam viáveis ​​se houvesse qualquer tipo de atraso no tempo – e pode acabar acrescentando “até 2.500 rins por ano” ao grupo de doadores.

“É como o Uber para órgãos”, disse Scalea ao The New York Times,que informou que o drone fez 44 voos de teste durante 700 horas em preparação.

A paciente do rim foi Trina Glispy, uma enfermeira de 44 anos, de Baltimore, que passou oito anos em diálise antes do transplante. “Estou muito feliz, especialmente depois de ver tantas pessoas passarem em diálise”, disse Glipsy ao NYT. De acordo com o comunicado da universidade, ela recebeu alta do hospital na última terça-feira.

Por Canaltech e fonte Business Insider

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